Há 16 anos
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Entrevista
A professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida reforça que o uso das tecnologias na educação requer uma formação qualificada dos docentes. Por Ana Luiza Basilio
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida atua com a formação de professores para o uso de tecnologias na educação desde a década de 80, época em que lecionava na Universidade Federal de Alagoas. A docente relata que embora já existissem softwares educativos para uso em sala de aula, “eles eram bastante restritos em relação ao potencial de aprendizagem e não eram muito amigáveis, ou seja, implicavam em algumas dificuldades de aprendizagem”. Esta constatação levou a profissional ao encontro das pesquisas. “Era preciso entender como se dava a apropriação de tais ferramentas pelos professores e, mais que isso, entender o universo deles e, a partir daí, ajudá-los a compreender as potencialidades pedagógicas das ferramentas”.
As investigações sobre o tema não cessaram e, além de colecionar títulos de mestre e doutora, Maria Elizabeth atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação pesquisando sobre Novas Tecnologias em Educação.
Em entrevista ao NET Educação, a profissional ressalta os benefícios do uso da tecnologia na educação e reforça: “é indispensável uma formação qualificada, que prepare o professor para a prática tendo como eixo as atividades pedagógicas com o uso de tecnologias e a reflexão sobre elas”.
NET Educação - A que se refere o termo novas tecnologias? Quais ferramentas estão inseridas no conceito?
Chamamos novas tecnologias as tecnologias digitais de informação e comunicação e as novas ferramentas e interfaces que estão sempre surgindo. Um exemplo é a internet, tecnologia digital para a qual convergem várias mídias. No entanto, é importante frisar que as novas tecnologias não pretendem excluir as mídias convencionais. O grande desafio é saber entender a especificidade de cada uma delas para integrá-las de acordo com os objetivos pedagógicos vigentes.
NET Educação - O uso das mídias e das tecnologias na educação sempre gerou polêmica. Como você vê essa questão?
Independente da época, as críticas sobre as mídias e tecnologias sempre existiram. Isso vem desde o tempo das revistas em quadrinhos, passando pela televisão até o computador. A meu ver, o problema ainda é o mesmo, ou seja, há uma grande oferta de conteúdos, com coisas mais interessantes, menos interessantes e ruins em vários aspectos. Por isso a importância da conscientização sobre os valores, a ética e a estética tanto na formação dos professores, como no ambiente familiar, pois são esses pilares que ajudam a desenvolver o senso crítico e a autonomia no uso das tecnologias.
NET EDUCAÇÃO – Quais são os pontos positivos do uso das mídias e tecnologias na educação?
A partir dessa aproximação das mídias e tecnologias com a educação, podemos trabalhar com as linguagens das novas gerações, provenientes da sociedade tecnológica e digital. Mesmo as classes populares têm contato com as tecnologias, seja em casa, na escola, na lan house ou na rua com os colegas. O que talvez não esteja claro para a sociedade e também para as escolas é como utilizar tais tecnologias em benefício do ensino e da aprendizagem. Outra questão importante é que, a partir do momento em que as tecnologias estão presentes na educação, estamos contribuindo para a inclusão digital da sociedade.
Também devemos considerar as novas formas de aprender e de ensinar oferecidas a partir dessa integração. Note que não se trata de informatizar o ensino, mas de desenvolver processos de ensino e de aprendizagem que facilitem a compreensão do aluno.
NET EDUCAÇÃO – Há pontos negativos?
O excesso se configura como um ponto negativo a partir do momento em que as pessoas começam a se esconder atrás das mídias e tecnologias, no sentido de viver em função delas, e não buscar uma convivência real - a chamada substituição dos mundos. Cabe não só à escola, mas também às famílias, a abordagem de limites para uma utilização saudável.
NET EDUCAÇÃO - As mídias e as tecnologias estão plenamente inseridas no dia a dia escolar?
Não dá para dizer que estão plenamente inseridas, mas em um processo de desenvolvimento, em que ainda há muito que se fazer. É um processo. Para se ter uma ideia, lidamos tanto com professores que precisam se apropriar das tecnologias para então as incorporarem à prática pedagógica, como com os que já desenvolvem atividades com o uso de tecnologias como uma ilustração da aula, e também com aqueles que realizam práticas inovadoras com o uso de tecnologias e que podem atuar como parceiros mais experientes dos colegas iniciantes.
O fato é que a tecnologia está chegando à escola, mas só isso não resolve. É preciso uma mudança de cultura para que as instituições escolares se tornem inseridas na sociedade digital. O trabalho que se faz hoje é para que os professores integrem a tecnologia ao desenvolvimento do currículo e não mais a encarem como algo isolado, uma atividade extra ou como ensino sobre tecnologia. Estamos tratando do uso de tecnologias para aprender com elas e não apenas aprender sobre elas. Afinal, as novas gerações já dominam as tecnologias, mas é preciso ajudar as crianças e jovens a aprender e pensar sobre o aprender, para que desenvolvam a autonomia sobre a própria aprendizagem daquilo que necessitam para viver e trabalhar na sociedade digital caracterizada por contínuas mudanças.
NET EDUCAÇÃO - Como você avalia a formação dada aos professores? O caminho é preparar apenas o professor?
O caminho é preparar a escola como um todo, incluindo a comunidade escolar e seu entorno , assim como as famílias para que possam entender e participar do esforço de transformação da escola e de sua integração à sociedade digital.
NET EDUCAÇÃO – Como o Brasil está diante do uso das mídias e tecnologias no ensino aprendizagem? Há países que se destacam nesta área?
O Brasil tem um projeto de formação de educadores considerado inovador, caracterizado pela formação contextualizada na realidade da escola e na sala de aula. Nosso maior desafio é atingir a todos, isto é, por mais que já se tenha feito em termos de inserção das tecnologias digitais na escola e de formação de educadores, ainda há um longo caminho a ser percorrido para atingir a universalidade. Mas é preciso compreender que a mudança não é apenas de método, é de concepções e paradigma, o que demanda um tempo muito maior para se concretizar. A par disso, há uma mobilidade docente que dificulta os avanços.
Há projetos inovadores de integração de tecnologias na educação em diferentes países e níveis educativos, mas em um olhar mais macro há grandes diferenças nos avanços entre os países e entre escolas de um mesmo país. O que há em comum é a certeza de que nos encontramos em um processo de mudança sem volta, é preciso continuar investindo nesse campo e a formação do professor deve ter como eixo seu espaço de trabalho e sua prática pedagógica com o uso de tecnologias com seus alunos.
http://www.neteducacao.com.br/portal_novo/?pg=artigo&cod=1645
sexta-feira, 21 de maio de 2010
terça-feira, 25 de novembro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
A Educadora nota 10 é de Presidente Médici-RO

sexta-feira, 10 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Qual o líquido mais caro do mundo?
Por Luis Sucupira +Biografia
03 de Outubro de 2008 http://forumpcs.com.br/coluna.php?b=245158
Sábado é dia de sentar à mesa com colegas e trocar idéia sobre vários assuntos. Negócios, novidades, fofocas, crise americana e aquelas novidades que ninguém suporta ouvir. Foi num destes sábados que não perdi tempo e iniciei um debate:
Perguntei ao pessoal: “Qual o líquido mais caro do mundo vendido em litro?”.
Respostas imediatas: -“Gasolina! Cachaça! Água! Whisky! Champange! Vinho!...”
-“Não!” Respondi.
-“Todas as alternativas?” Gritou outro colega.
-“Não...” Continuei esperando uma resposta.
-“É a tinta para impressora!” Disse eu.
Não precisa dizer que foi um silêncio enorme e imediatamente veio a colocação: -“prove!”
Então vamos lá! Comecei a ler trechos do email e enquanto alguns chamavam o garçom para pedir caneta para anotar, outros puxavam celulares e smartphones para conferir tudo. E a diversão começou.
Nesta conta levei em consideração várias coisas. Uma delas foi o consumo doméstico; na segunda o consumo corporativo e na terceira o outsourcing de impressão. Dos três, a melhor opção para as empresas ainda é o outsourcing de impressão. Para usuários domésticos ou pequenos consumidores a melhor opção ainda é recarregar os cartuchos.
No email vinha a seguinte pergunta: “O que é que custa quase R$ 13.575,00 por litro e não é para beber?”
Resposta: “TINTA PARA IMPRESSORA !”
E o email trazia em seguida a memória de cálculo onde apresentava uma impressora HP DJ3845 vendida nas principais lojas por aproximadamente R$ 250,00. Segundo o email “a reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí você vende a sua impressora semi-nova sem os cartuchos por uns R$90,00 (pra vender rápido), junta mais R$ 80,00 e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica, ainda economizará R$ 80,00!”
O pior é que está certo.
E continua o email: “Os fabricantes fingem que nem é com eles, dizem que é caro por ser tecnologia de ponta. Para piorar, de uns tempos para cá, passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um Cartucho HP, com míseros 10 ml. de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,99 (cinco reais e noventa e nove centavos) por mililitro.”
Outra verdade.
E o nosso revoltado consumidor continua sua defesa, ou seria seu ataque? “Só para comparação, o champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro = R$1,29 (um real e vinte e nove centavos). Só acrescentando: as impressoras HP1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 (cinco) ml de tinta!”
Mais uma verdade... Tem mais!
“A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, cartucho 26,com 5,5 ml de tinta colorida por R$ 75,00. Fazendo as contas: 1.000ml / 5.5ml = 181 cartuchos x R$ 75,00 = R$13.575,00 .”
Nessa hora eu respirei fundo e disse: - “R$ 13.575,00 por um litro de tinta colorida. Sabe o que podemos comprar com este valor?”
- 2.262 garrafões de água mineral de 20 litros; ou
- 300 gramas de OURO; ou
- 3 TVs de Plasma de 42 SONY; ou
- 1 UNO Mille Fire 2003; ou
- 45 impressoras que utilizam este tipo de cartucho; ou
- 4 notebooks HP Pavillion; ou
- 4 IMAC MA876LL Apple; ou
- 7 Quad Core 2.40; ou
- 10 Core 2 Duo TV 2.53; ou
- 5 Sony VAIO prata VGN-NR260AN
Analise bem os custos com impressão. Enquanto este cenário não mudar a opção será mesmo utilizar o sistema de recarga ou de outsourcing de impressão.
03 de Outubro de 2008 http://forumpcs.com.br/coluna.php?b=245158
Sábado é dia de sentar à mesa com colegas e trocar idéia sobre vários assuntos. Negócios, novidades, fofocas, crise americana e aquelas novidades que ninguém suporta ouvir. Foi num destes sábados que não perdi tempo e iniciei um debate:
Perguntei ao pessoal: “Qual o líquido mais caro do mundo vendido em litro?”.
Respostas imediatas: -“Gasolina! Cachaça! Água! Whisky! Champange! Vinho!...”
-“Não!” Respondi.
-“Todas as alternativas?” Gritou outro colega.
-“Não...” Continuei esperando uma resposta.
-“É a tinta para impressora!” Disse eu.
Não precisa dizer que foi um silêncio enorme e imediatamente veio a colocação: -“prove!”
Então vamos lá! Comecei a ler trechos do email e enquanto alguns chamavam o garçom para pedir caneta para anotar, outros puxavam celulares e smartphones para conferir tudo. E a diversão começou.
Nesta conta levei em consideração várias coisas. Uma delas foi o consumo doméstico; na segunda o consumo corporativo e na terceira o outsourcing de impressão. Dos três, a melhor opção para as empresas ainda é o outsourcing de impressão. Para usuários domésticos ou pequenos consumidores a melhor opção ainda é recarregar os cartuchos.
No email vinha a seguinte pergunta: “O que é que custa quase R$ 13.575,00 por litro e não é para beber?”
Resposta: “TINTA PARA IMPRESSORA !”
E o email trazia em seguida a memória de cálculo onde apresentava uma impressora HP DJ3845 vendida nas principais lojas por aproximadamente R$ 250,00. Segundo o email “a reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí você vende a sua impressora semi-nova sem os cartuchos por uns R$90,00 (pra vender rápido), junta mais R$ 80,00 e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica, ainda economizará R$ 80,00!”
O pior é que está certo.
E continua o email: “Os fabricantes fingem que nem é com eles, dizem que é caro por ser tecnologia de ponta. Para piorar, de uns tempos para cá, passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um Cartucho HP, com míseros 10 ml. de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,99 (cinco reais e noventa e nove centavos) por mililitro.”
Outra verdade.
E o nosso revoltado consumidor continua sua defesa, ou seria seu ataque? “Só para comparação, o champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro = R$1,29 (um real e vinte e nove centavos). Só acrescentando: as impressoras HP1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 (cinco) ml de tinta!”
Mais uma verdade... Tem mais!
“A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, cartucho 26,com 5,5 ml de tinta colorida por R$ 75,00. Fazendo as contas: 1.000ml / 5.5ml = 181 cartuchos x R$ 75,00 = R$13.575,00 .”
Nessa hora eu respirei fundo e disse: - “R$ 13.575,00 por um litro de tinta colorida. Sabe o que podemos comprar com este valor?”
- 2.262 garrafões de água mineral de 20 litros; ou
- 300 gramas de OURO; ou
- 3 TVs de Plasma de 42 SONY; ou
- 1 UNO Mille Fire 2003; ou
- 45 impressoras que utilizam este tipo de cartucho; ou
- 4 notebooks HP Pavillion; ou
- 4 IMAC MA876LL Apple; ou
- 7 Quad Core 2.40; ou
- 10 Core 2 Duo TV 2.53; ou
- 5 Sony VAIO prata VGN-NR260AN
Analise bem os custos com impressão. Enquanto este cenário não mudar a opção será mesmo utilizar o sistema de recarga ou de outsourcing de impressão.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Proinfo Integrado
O Programa de formação continuada Proinfo Integrado visa atender professores e gestores do ensino público buscando a capacitação na área de mídias e tecnologias. Como somos imigrantes nesta nova era, precisamos conhecer o que está disponivel na área pedagógica para que venha existir uma maior integração entre o pedagógico e o tecnológico.
As tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:
Do analógico para o digital (digitalização)
Do físico para o virtual (virtualização)
Do fixo para o móvel (mobilidade)
Do massivo para o individual (personalização)
Carly Fiorina, ex-presidente da HPackard
As tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:
Do analógico para o digital (digitalização)
Do físico para o virtual (virtualização)
Do fixo para o móvel (mobilidade)
Do massivo para o individual (personalização)
Carly Fiorina, ex-presidente da HPackard
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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